segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Carta aos Coríntios, de São Clemente I, 4º Papa, século I.

Com orações e súplicas incessantes, pedimos ao Criador de todas as coisas que conserve íntegro o número de seus eleitos em todo o mundo, por meio de seu amado Filho, Jesus Cristo. Por ele, fomos chamados das trevas para a luz, da ignorância para o conhecimento de seu nome glorioso. Concedei-nos, Senhor, a graça de esperar em vosso nome, princípio de toda criatura. Abertos os olhos de nosso coração, conheçamos a vós somente, altíssimo entre os altíssimos, santo a repousar entre os santos. Vós humilhais a arrogância dos soberbos. Arrasais os planos dos pagãos. Elevais os humildes e humilhais os poderosos, fazeis os ricos e os pobres. Levais à morte, salvais e vivificais, único benfeitor dos espíritos e Deus de toda a carne. Vós contemplais os abismos e observais as obras dos homens. Sois o auxílio dos que estão em perigo, salvador dos desesperados, criador e guarda de todas as almas. Multiplicais os povos pela terra e, entre todos, escolheis aqueles que vos amam, por Jesus Cristo, vosso Filho amado, por quem nos renovais, santificais e cobris de honra.
Nós vos rogamos, Senhor, que sejais o nosso “sustentáculo e auxílio”. Libertai os nossos que estão atribulados. Compadecei-vos dos pequeninos. Levantai os caídos. Sustentai os indigentes. Sarai os doentes. Fazei voltar os que se desgarram de vosso povo. Dai de comer aos famintos. Tirai da prisão nossos cativos. Erguei os fracos, confortai os medrosos. Todas as nações vos conheçam, porque só vós sois Deus, e conheçam igualmente a Jesus Cristo, vosso Filho, e com elas também nós, o vosso povo e as ovelhas do vosso rebanho.
Por vossas obras manifestastes a perene constituição do mundo. Vós, Senhor, criastes o globo terrestre. Sois fiel para com todas as gerações, justo nos julgamentos, admirável de força e de magnificência. Sois cheio de sabedoria ao criar e prudente em firmar as coisas criadas. Sois bom em tudo quanto é visível, fiel para com aqueles que em vós confiam, benigno e misericordioso. Perdoai nossas infidelidades e injustiças, nossos pecados e delitos.
Não acuseis de pecado vossos servos e vossas servas, mas purificai-nos em vossa verdade e conduzi nossos passos para caminharmos com piedade, justiça e simplicidade de coração, fazendo tudo o que é bom e agradável a vossos olhos e diante de nossos pastores. Sobretudo, Senhor, mostrai-nos vossa face e possamos nós gozar dos bens na paz à sombra de vossa mão poderosa; por vosso braço estendido sejamos livres de todo pecado; guardai-nos daqueles que nos odeiam sem motivo.
Dai-nos concórdia e paz, a nós e a todos os habitantes da terra, como as destes a nossos antepassados, que piedosamente vos invocavam na fé e na verdade. Unicamente vós podeis agir assim e ainda maiores benefícios realizar em nosso favor. Nós vos louvamos pelo pontífice e protetor de nossas vidas, Jesus Cristo. Por ele glória e majestade a vós agora, por todas as gerações e por todos os tempos. Amém. (Nn.59.2-60,4; 61,3: Funk 1, 135-141).    

LEIA A CARTA NA ÍNTEGRA, VALE A PENA, CLIQUE AQUI


SÃO CLEMENTE I, TAMBÉM CONHECIDO COMO CLEMENTE ROMANO, 4º PAPA (do ano 88 ao 96). CONDENADO A TRABALHOS FORÇADOS NAS MINAS DE COBRE DE GALÍPOLI, DURANTE O GOVERNO DO IMPERADOR TRAJANO, CONVERTEU MUITOS PRESOS E POR ISSO FOI ATIRADO AO MAR, TORNANDO-SE MAIS UM MÁRTIR DOS PRINCÍPIOS DA CRISTANDADE.  




Batismo do Senhor - 13/01/2014

BATISMO DO SENHOR DE PEDRO PERUGINO - CAPELA SISTINA


IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA NO RIO JORDÃO - LOCAL ONDE JESUS FOI BATIZADO


Epístola aos Romanos, Capítulo 6

1. Então que diremos? Permaneceremos no pecado, para que haja abundância da graça?
2. De modo algum. Nós, que já morremos ao pecado, como poderíamos ainda viver nele?
3. Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte?
4. Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.
5. Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos igualmente por uma comum ressurreição.
6. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado.
7. (Pois quem morreu, libertado está do pecado.)
8. Ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele,
9. pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido dos mortos, já não morre, nem a morte terá mais domínio sobre ele.
10. Morto, ele o foi uma vez por todas pelo pecado; porém, está vivo, continua vivo para Deus!
11. Portanto, vós também considerai-vos mortos ao pecado, porém vivos para Deus, em Cristo Jesus.
12. Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites.
13. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço.
14. O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça.
15. Então? Havemos de pecar, pelo fato de não estarmos sob a lei, mas sob a graça? De modo algum.
16. Não sabeis que, quando vos ofereceis a alguém para lhe obedecer, sois escravos daquele a quem obedeceis, quer seja do pecado para a morte, quer da obediência para a justiça?
17. Graças a Deus, porém, que, depois de terdes sido escravos do pecado, obedecestes de coração à regra da doutrina na qual tendes sido instruídos.
18. E, libertados do pecado, vos tornastes servos da justiça.
19. Vou-me servir de linguagem corrente entre os homens, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois, como pusestes os vossos membros a serviço da impureza e do mal para cometer a iniqüidade, assim ponde agora os vossos membros a serviço da justiça para chegar à santidade.
20. Quando éreis escravos do pecado, éreis livres a respeito da justiça.
21. Que frutos produzíeis então? Frutos dos quais agora vos envergonhais. O fim deles é a morte.
22. Mas agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes por fruto a santidade; e o termo é a vida eterna.
23. Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.