sábado, 5 de novembro de 2016

Cântico das Criaturas (Poema de São Francisco de Assis)




Altíssimo e onipotente Bom Senhor,
Teus são os louvores, a glória, a honra e toda a bênção,
A Ti somente, Altíssimo, lhes convém
E nenhum homem é digno de te imitar.
Louvado sejas, meu Senhor, por todas as Tuas criaturas,
Especialmente o senhor irmão sol,
O qual faz o dia e por ele alumia
E ele é belo, radiante, com grande esplendor de Ti.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã lua,
Pelas estrelas que no céu formaste, claras, preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento,
Pelo ar, pela nuvem, pelo sereno e todo tempo
Pelo qual dás às tuas criaturas o sustento.
Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã água,
A qual nos é muito útil, úmida, preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo,
Pelo qual iluminas a noite, ele é belo robusto e forte.
Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã a mãe terra,
A qual nos sustenta, governa e produz diversos frutos,
Flores coloridas e ervas. (2x)
Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã a morte corporal,
Da qual nenhum vivente pode escapar.
Bendito aquele que se encontra na Tua santíssima vontade
Ao qual a morte não fará mal.
Louvai e bendizei o meu Senhor,
Agradeça e sirva com grande humildade.
Louvai e bendizei o meu Senhor,
Agradeça e sirva com grande humildade.
Louvai e bendizei o meu Senhor,
Agradeça e sirva com grande humildade.
Louvai e bendizei o meu Senhor,
Agradeça e sirva com grande humildade.
Louvai e bendizei o meu Senhor.
Agradeça e sirva com grande humildade.
Louvai e bendizei o meu Senhor...
Louvai e bendizei o meu Senhor...
Louvai e bendizei o meu Senhor...
(...)

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