quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Finados 2016

Casper David Friedrich - Entrada do cemitério -1824/1826
Da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
15, 12-34

Irmãos: Se pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, porque dizem alguns no meio de vós que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é inútil e também é inútil a vossa fé. E nós aparecemos como falsas testemunhas de Deus, porque damos testemunho contra Deus, ao afirmar que Ele ressuscitou Jesus Cristo, quando de fato não ressuscitou, a ser verdade que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, ainda estais nos vossos pecados; e assim, os que morreram em Cristo também se perderam. Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não. Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo todos serão restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus, seu Pai, depois de ter aniquilado toda soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte, “porque Deus tudo submeteu debaixo dos seus pés». Mas quando se diz que tudo Lhe está submetido, é claro que se exceptua Aquele que tudo Lhe submeteu.

Formastes-me da terra, revestistes-me de carne: Senhor, meu Rendentor, ressuscitai-me no último dia (Antífona, Ofício dos mortos)


Nenhum comentário:

Postar um comentário