Casper David Friedrich - Entrada do cemitério -1824/1826 |
Da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos
Coríntios
15, 12-34
Irmãos: Se pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, porque
dizem alguns no meio de vós que não há ressurreição dos mortos? Se não há
ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não
ressuscitou, então a nossa pregação é inútil e também é inútil a vossa fé. E
nós aparecemos como falsas testemunhas de Deus, porque damos testemunho contra
Deus, ao afirmar que Ele ressuscitou Jesus Cristo, quando de fato não
ressuscitou, a ser verdade que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos
não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é inútil
a vossa fé, ainda estais nos vossos pecados; e assim, os que morreram em Cristo
também se perderam. Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a
nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas não. Cristo
ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte
veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque
do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo todos serão
restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como
primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois
será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus, seu Pai, depois de ter
aniquilado toda soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até
que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a
ser aniquilado é a morte, “porque Deus tudo submeteu debaixo dos seus pés». Mas
quando se diz que tudo Lhe está submetido, é claro que se exceptua Aquele que
tudo Lhe submeteu.
Formastes-me da terra, revestistes-me de
carne: Senhor, meu Rendentor, ressuscitai-me no último dia (Antífona, Ofício
dos mortos)
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